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Mostrando postagens de junho, 2017

As diferenças do diferencial que fazem a diferença

Neste fim de semana resolvi aproveitar que minha esposa e meu pequeno estavam dormindo, fui para o quarto e comecei a refazer meu esquema de treinos com o Cruze do Brasileiro de Marcas em Goiânia. E, mais uma vez, empaquei no diferencial. Como o carro estava entrando bem nas curvas de raio longo daquela pista, entrando legal no S do segundo setor porém eu ainda estava tomando três segundos dos hispânicos extraterrestres do Marcas do Racer Clube, me preocupei com esta parte do setup. Lendo aqui os meus alfarrábios, tratei de baixar os valores de “power” e “coast”, para forçar a saída de traseira na entrada e saída das curvas. Também subi o valor de “preload”, pensando nas quatro primeiras curvas que tem raio longo e na saída da ultima curva, que lembra um pouco a Parabólica de Monza (fechada no início, aberta no final). Resultado?  Baixei oito décimos no primeiro setor, um décimo no último setor e… rodei em todas as voltas no S em descida! Agora o problema é acertar a freada forte daque

Cáster, o que é isto? Aonde vive? Do que se alimenta?

Segundo a página do grupo Caçula de Pneus, “é o ângulo de inclinação para frente (negativo) ou para trás (positivo) do pino mestre ou braço de suporte do eixo na parte superior, com relação a um plano vertical. O caster é responsável pela estabilidade direcional do veículo”. Confesso que é um dos meus pontos fracos, nunca sei como ajusta-lo referente aos meus setups. Porém tenho dois “causos” sobre ele: 1 – Na primeira etapa da Copa Onix Jeans da BRAV com os Uninhos de firma, circuito externo de Curitiba, o Adonis, companheiro de Hattrick Racing deu a dica: aumentar o valor dele para entrar melhor no S após a reta dos boxes. Baixei dois segundos. 2 – Em uma das etapas da GT3 do F1BC, outro colega de equipe, o Alaor, sugeriu reduzir o valor dele juntamente à redução de asa dianteira para entrada melhor nas curvas. Baixei quatro segundos. Observando estes dois casos, notei o seguinte: - Carros com tração dianteira temos que aumentar o valor do cáster para entrada melhor na curva. - Carro

Prólogo

No alto dos meus sete anos, em plena rivalidade Ayrton Senna x Alain Prost no ano de 1989, eu estudava em um colégio no Jardim Prudência (São Paulo, SP) e provavelmente era a única criança da sala que tinha coleção de revistas Quatro Rodas em casa. Como toda criança de sete anos, eu era bem animado, e vivia fazendo planos com o Ricardo, meu coleguinha de sala. - … então, vamos pedir para nossos pais comprarem dois karts e vamos disputar o Paulista de Kart! Nós vamos fazer uma equipe, Ricardo! Obviamente que meu pai, apesar de ser frequentador de Interlagos nos anos 70 e não perder corrida na televisão até hoje, não tinha dinheiro sobrando para gastar com o sonho do pimpolho. Minha paixão pelo esporte a motor só aumentava. Mesmo a morte do Ayrton Senna não mudou nada, eu continuava acompanhando o que eu pudesse pela mídia escrita ou pela televisão. Com a chegada da Internet comercial… só facilitou minha vida! No ano de 2000, minha mãe comentava com meu vizinho de Vila Inglesa o quanto s