Cadê você… que nunca mais apareceu aqui?

(Andrea de Adamich, Sebastien Bourdais e Bird Clemente, quero ser igual a vocês na arte de ser um míope de pé pesado)



Em uma revistinha educativa da Turma da Mônica, daquelas que eram distribuída nas escolas, mostrava o Rolo ensinando sobre a importância de ver e ser visto no trânsito.

É algo que também vale para o automobilismo real. Sabem o Helmut Marko, fritador oficial de pilotos da Red Bull? Depois que ele levou uma pedrada no olho vindo da Lotus do Ronnie Peterson, nunca mais pilotou um carro de corrida por ter ficado cego.
No automobilismo virtual, a máxima vale, principalmente para míopes astigmáticos feito eu.

- Em uma prova vespertina de Porsches na pista de Goiânia, passei a última hora de prova sem enxergar absolutamente nada, guiando pelo instinto. Mesmo ajustando o brilho do monitor, eu não via absolutamente nada. Parecia a fase noturna com neblina do Enduro do Atari…
- Na semana passada pela Fórmula E da VORC a largada foi ao por do sol em Salvador. Até que a pista estava iluminada, mas eu continuei sem enxergar do mesmo jeito. Rodei, bati e paguei mais um mico.

Para este post, lembrei de duas coisas que se aplicam a mim:

- 52% dos orientais são míopes (fonte: https://super.abril.com.br/saude/visao-de-olho-no-olho/). Eu sou apenas mestiço, meus olhos são ocidentais porém enxergo mal do mesmo jeito.
- Óculos atrapalham a visão periférica, condicionando à visão central.

Este segundo item me fez lembrar as palavras do Emerson Fittipaldi, que morria de medo de largar ao lado de um japonês chamado Tetsuo Ikuzawa. Em sua autobiografia, o Rato comentou que achava que os japoneses não tem boa visão periférica por causa dos olhos puxados, e o Ikuzawa-san vivia colocando o carro de lado sem ver se alguém vinha por perto.

Enquanto escrevo estas linhas para concatenar as ideias, duas coisas me vieram à mente:

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- Um óculos Ambervision. Ficaria parecendo uma mosca, mas ao menos as lentes amarelas (teoricamente) facilitariam a visão à noite.
- Comer bastante cenoura. É sabido que o beta caroteno e a vitamina A ajudam na saúde dos olhos, e no seu livro “A História do Automobilismo Brasileiro”, o Jan Balder comentou que ele e o Emerson Fittipaldi comeram um monte de cenouras para melhorar a visão nos preparativos das Mil Milhas Brasileiras de 1966.

Como estou sem dinheiro para um Ambervision, vou comer cenouras. Vai que dá certo…

Comentários

  1. Um pequeno adendo: arrumei um monitor de 17 polegadas, liguei o notebook nele e não tive mais problemas em enxergar a pista em corrida noturna. Sexta passada corri na VORC e não tive problema algum.

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