Nem todo oval é oval!

Título meio estranho não? É que eu vou provar nestes últimos meses do ano (antes do nascimento da Bia-chan) o que escrevi no título deste post na Liga LGM, correndo na categoria principal.

Nos últimos meses fui obrigado a vender meu Logitech G27 (snif), meu computador e o notebook menos potente e retroceder no hardware disponível. Menos mal que ganhei um Thrustmaster de baixo custo (Ferrari Red Legend Edition) e por isso ainda posso pilotar.

A paixão pelo automobilismo se manteve forte mesmo após o revés da venda do meu hardware, e por isso resolvi andar nos ovais (nunca ajustei setup de oval) com carros da Fórmula Indy (campeonato de monopostos, só a F-E da VORC neste ano) no rFactor (único simulador que roda em meu notebook velho de guerra).

Ao me inscrever na liga LGM, humildemente me inscrevi na divisão de acesso, visto que sou neófito nos monopostos americanos e em circuitos ovais. O gerente da liga me surpreendeu explicando que, por eu ter comprovados 17 anos de AV (desde o Fórmula GP2), deveria começar na divisão de elite.

Para não chegar tão cru assim, disputei um 4fun com o pessoal da liga, 250 Milhas de Indianápolis com o CART 1998. Com as dicas do pessoal e bons treinamentos, me senti à vontade para arriscar, andar a mais de 400 km/h com equipamento sem force feedback e longe de ser realista. O desempenho foi excelente para quem até a semana anterior andava de Fiat Uno em circuitos nacionais; abandonei no final da prova, depois de liderar e querer arriscar no stint final extraindo o máximo do motor.

Veremos como serão estas corridas em ovais até o nascimento da minha filha. Mas a certeza é que eu vou aprender, e muito!

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