Como demonstrar seu amor ao automobilismo sem se passar por nerd chato de galocha – Não me pergunte como!

Há tempos em que não postava nada aqui no blog. Neste meio tempo, descobri que há mais um aficionado pelo Automobilismo Virtual neste canto perdido do interior paulista, tanto é que eu e ele representaremos a bandeira da Terra das Monções no Turismo Nacional (Brasileiro de Marcas e Pilotos 1600), categoria organizada pelos organizadores da categoria real. O Rafael pilotará por sua equipe na categoria A (os 30 mais rápidos) e eu na B (o resto da cambada).

Momentos em que posso falar de assuntos voltando a esporte motor sem entediar os colegas de trabalho são raríssimos por aqui. Aqui no meu local de trabalho muitas pessoas sequer imaginam, por mais que eu compartilhe transmissões ao vivo de provas que participo ou que eu comento, que ainda há automobilismo e com um certo profissionalismo aqui no Brasil.

Um dos meus principais defeitos é não disfarçar a empolgação com este esporte que tanto amo. A ponto dos colegas no café da manhã olharem tortos para mim quando eu começo a falar demais. Segue exemplo de conversa no café da manhã:

- … o preço da carne no açougue da avenida está em promoção. Ah, bom dia, Rodrigo! Por que está tão quieto?
- Não sei a melhor forma de reduzir marchas em Londrina, fazendo com que o motor não se arrebente em poucas voltas. Alguém sabe me dizer se o Automobilista tem algum indicador de vida útil do motor?

Claro que exagerei um pouco, mas a cara de susto e a tal da ojeriza (não achei palavra melhor) são evidentes e indisfarçadas. Notei que estou envolvido até o pescoço com o automobilismo virtual e que sua realidade no que se refere a termos técnicos e vida na pista não faz parte da vida de pessoas simples, com outras preocupações e afazeres.

Uma de minhas frustrações é não conseguir explicar às pessoas de uma forma convincente o porquê de nós amarmos tanto o esporte a motor.

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