Cáster, o que é isto? Aonde vive? Do que se alimenta?– Parte 2

Treinando para a etapa de Donington (traçado “National”) da International Light do F1BC, me deparei com dois problemas:

- Acertar a primeira curva;
- Deixar o volante mais maleável; depois de dez voltas estava dando uma baita canseira nos braços.

Como eu estou com um setup base muito bom (obrigado, Márcio), logo pensei no cáster, algo que eu não havia mexido. E, ao caçar mais informações de ajustes, vi isso aqui:

”Quando as configurações de caster forem diferentes para os pneus dianteiros seu volante irá tender a puxar para o lado com a menor quantidade de caster. Em pistas em que se está sempre fazendo curvas para a esquerda, você poderia querer uma configuração mais alta de caster na dianteira direita que na dianteira esquerda. Este caster adicional na direita irá fazer com que o carro puxe para esquerda ao entrar nas curvas, o que facilitará a entrada.”


(Retirado de: http://www.ajarc.org.br/toe-caster-e-cambagem/).

E aí fui testar, deixando diferença de três graus entre as rodas dianteiras esquerda e direita. E não é que deu certo?
Além da direção estar mais suave, entro nas curvas e principalmente na chicane final bem melhor. Ainda estou longe dos meus colegas de equipe, mas baixei quatro décimos.

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